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Mensagem por Dan Ocelott 12/9/2009, 11:29

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BlazBlue: Calamity Trigger é um belíssimo e complexo jogo de luta, produzido pela Arc System Works, a mesma produtora da série Guilty Gear. Provavelmente você já deve ter notado algumas semelhanças entre os dois jogos, mas garanto: BlazBlue é um jogo muito mais bem elaborado e polido.

O game usa toda a linguagem visual dos animes dentro de cenários em 3D - e sabendo que algumas vezes esse resultado fica um pouco “estranho”, é utilizado a técnica Cel Shading para disfarçar a mistura. BlazBlue integra essas duas linguagens distintas com maestria. Não temos nenhum problema em distinguir os lutadores no cenário, ou ainda ficar muito mais tempo atento à movimentação dos objetos e edificações.

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Graficamente, o jogo é muito bem resolvido. Aliado a essa qualidade, temos ótimas animações para os movimentos dos personagens (12, ao total) e cenários. Destaco a animação do personagem Arakune, que é aparentemente uma nuvem negra mascarada. Uma animação totalmente orgânica e irregular, realçando suas características monstruosas. Tão fantástico quanto bizarro. É nesse tipo de detalhe que conseguimos perceber o carinho com que a equipe trabalhou no jogo. Eu gostaria de ter visto o mesmo empenho para o desenvolvimento de The King of Fighters XII, mas fica pra próxima…

Por se tratar de um jogo de luta, o enredo nem sempre sai no capricho. BlazBlue tem o seu enredo próprio que claramente não é dos mais elaborados, mas existe. Não vou entrar em detalhes para não estragar a história mas, na minha opinião, ele possui muitos estereótipos dos animes (muito do que você já cansou de ver nas mais famosas franquias). Mas isso é de menos. Só estou mesmo comentando esse fato porque o story mode do game foi muito mal acabado.

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A história de cada personagem é contada a partir de desenhos estáticos e narração do texto. Ou seja, chato pra caramba. Sabe aqueles e-mails de corrente desejando um bom dia, com aqueles bebês saindo de rosas ou repolhos? Então, nesse mesmo esquema. E isso ficou estranho, pois o jogo exibe na abertura um anime todo bem elaborado em HD e, depois, não rola nem uma migalhinha de anime para cada personagem. Poxa, tudo bem… Nem queria mesmo.

Acredito que estavam mais ocupados com o sistema todo do jogo. E é assim que você perdoa todas essas pequenas “falhas”. BlazBlue possuí um complexo sistema de luta. Aliás, tão complexo que logo de inicio sentimos vontade de desistir de aprendê-lo. São três tipos de defesa, tempos diferentes para se recuperar de ataques, conflitos de golpes, gastos diferentes de energia para golpes especiais e assim vai, até a sua paciência esgotar. A minha não esgotou, pois insisti no game e descobri que é realmente recompensador. Um jogo fluido com combos bem elaborados e de fácil execução, apesar de todos esses sistemas complexos.