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Análise de DMC 4 pela revista D&T P/ Playstation

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Mensagem por Dan Ocelott 31/12/2008, 12:23

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Duelos intensos e demônios fatiados dão o tom do novo jogo da série. Mais ação só se tivesse realidade virtual.

Devil May Cry é um nome impactante para quem conhece o mínimo sobre jogos. Trata-se de uma série de pancadaria frenética, com chefes sensacionais e gigantescos, repleta de combos e golpes pra lá de estilosos. Isso sem falar da história, cujo mote traz demônios e guerra contra os humanos. Sinônimo do que há de melhor no gênero ação, DMC deve parte de seu sucesso ao protagonista Dante, filho de Sparda (boiou? Então jogue, oras) e também anti-herói de todos os jogos da franquia... até agora.

No quarto título da saga, a história se passa em Fortuna, uma cidade influenciada pelos atos de Sparda, em que os militantes da “The Order of the Sword” tomam controle da vida política local. Protegida por paladinos, que lutam pela ordem e pela crença religiosa, a maior parte da narrativa se foca em Nero, o novato que estréia na série e presencia Dante acabar com a raça de um padre e de alguns cavaleiros dentro de uma igreja. A partir daí, começa um conto de vingança e da busca por respostas, que dura 20 missões e mais algumas empreitadas secretas. Para os fãs da série, pode ser meio estranho e fora de lugar ver que Dante ganha um papel reduzido no conto, no entanto, Nero tem alguns truques embaixo da manga. Alguns dos quais você vai gostar muito.

Porrada com estilo

Apesar das similaridades, algumas físicas e algumas que você descobre ao longo do jogo, Nero e Dante têm lá suas diferenças. Nero é mais jovem, sisudo, inconseqüente e possui uma arma secreta para as batalhas: um braço demoníaco, a cereja do bolo entre os poderes do sujeito. Além de empunhar uma espada, chamada Red Queen, Nero ganha uma pistola, a Blue Rose, e uma técnica que permite mesclar golpes com o braço, a espada e a arma. Dante, por outro lado, é um cara sarcástico, bastante poderoso e traz os mesmos estilos de DMC3: Trickster, Royal Guard, Sword Master e Gun Slinger, sendo possível alterar entre eles a qualquer momento para criar combos bem legais. Concentrando a energia espiritual, é possível ainda soltar o Devil Trigger, também conhecido dos games antigos.

Como deve ter notado, você controla os dois personagens durante a partida. No começo tudo rola com Nero. Quando você se acostuma com ele, chega o momento de Dante, o que pode causar certa estranheza, já que os estilos de luta são completamente distintos. Embora os veterenos da série se sentirão em casa.

Por falar em estranheza, uma das diferenças deste episódio para os anteriores é a dificuldade. Com intuito de simplificar, o sistema de batalhas está intuitivo e permite combos automáticos, o que facilita a vida dos novatos.
Para os fãs, a diminuição do papel de Dante pode soar como sacrilégio, mas vale dizer que a impressão passa depois da partida e, o melhor, tudo o que a Capcom fez foi acertado. Devil May Cry 4 esbanja frenesi, além de controle melhorados. Ademais, os elementos que você esperava estão presentes: a vitória verdadeira depende da velocidade com que as missões são completadas; há uma baciada de orbs vermelhos para coletar; habilidades para evoluir; e um sistema que privilegia não só a porrada, mas o estilo.

Como nos anteriores, para ter 100% de sucesso vale completar as missões secretas e refazer as fases para coletar o máximo de orbs. Claro, os chefes são geniais e monstruosos e muitas das fases contam com quebra-cabeças para coletar (adivinhe, só?) orbs. Tudo isso em um pacote visual de encher os olhinhos, com a devida atenção à direção de arte das cenas animadas.

Algo para atrapalhar

Mesmo assim, o game não é exatamente perfeito. As fases tendem a se tornar um pouco repetitivas. Ainda mais porque Dante e Nero não seguem caminhos diferentes, o que significa que você deve explorar as mesmas áreas com os dois personagens. Os ângulos de câmera são estranhos: mesmo que você os reajuste com o analógico direito, eles ainda causam confusão. Por exemplo: você anda para a direita e o cenário muda. De repente, você deve andar para a esquerda, o que pode causar aquela situação chata de "oh, que meleca, voltei pro cenário antigo". Os inimigos também se aproveitam das malícias da câmera para se esconder atrás de objetos e itens no cenário, dificultando na hora de encontrá-los. E isso nada tem a ver com Inteligência Artificial.

No entanto, a Capcom cumpre o que promete: o jogo é cheio de detalhes, possui conquistas realmente bacanas e uma penca de destraváveis (incluindo a modalidade Survival). Os diálogos são muito bem-feitos, o que ajuda Nero a se tornar um personagem querido pelos fãs, e a fórmula que mescla visual arrebatador e ação pesada faz de DMC4 um game obrigatório.

Flavia Gasi

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Fonte: Revista D&T para Playstation n° 110
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